terça-feira, 21 de julho de 2009

Mais mudanças à vista

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Ocupando 60% das vagas na universidades, as moças tomaram a dianteira. Parecem estas mais dispostas do que os rapazes a trabalhar seriamente e se tornarem financeiramente independente de seus eventuais parceiros. Hoje em dia, para elas, casar não é mais carreira.

Por outro lado, os rapazes estão folgando nos estudos e se concentrando cada vez mais na aparência física e no cultivo dos seus músculos. Ainda não se sabe por que, mas parece que desistiram do papel de "príncipes encantados", aqueles que despertavam admiração e amor por suas habilidades sociais e profissionais. Aliás, estão cada vez com menos pressa de se casar.

Acontece que a grande maioria das moças continua a sonhar com os "príncipes", com homens fortes e protetores. Apesar de supercompetentes para a vida profissional, ainda não adequaram seus planos sentimentais à realidade, de modo que buscam parceiros mais habilitados do que elas. Amaioria não irá encontrar.

O que fazer? Os tempos são outros, por isso está na hora de "atualizar" o projeto sentimental. Os critérios que nos levam a admirar uma pessoa e por ela nos apaixonar podem se modificar. Se no passado eram valorizadas a competência profissional e as habilidades sociais, por que não se encantar por rapazes de bom caráter, sensíveis, confiáveis e com valores morais sólidos? Porque não fazer deles os novos "príncipes"?

O tipo de aliança também deverá ser atualizado. Sai a idéi de "fusão", em que um é a tampa e o outro a panela - que é a união complementarentre opostos. Sai a tese de que a "fusão" sedá entre as duas metades da laranja - que é a união de pessoas parecidas mas incompletas. Entre pessoas que lutam para serem independentes tem de prevalecer, para valer , a idéia das "almas gêmeas", inteiros parecidos que se aproximam para compartilhar a vida. Que belas novas!

por Flávio Gikovate, imagem: Rikka Sormunen

 

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